Recebemos um depoimento, talvez um pouco impreciso, por não se tratar de um relato vindo diretamente de quem viveu a situação, mas nem por isso, menos verdadeiro. Aliás, bom porque espontâneo. O comentário abaixo conta um pedacinho da trajetória de pessoas que, como os latino-americanos do nosso longa-metragem, não criaram raízes em suas terras e buscam a "felicidade" além das fronteiras:
Eu não passei por caso como esses (referência ao filme "Olhos Azuis"), mas conheci no Espirito Santo um amigo que passou por um certo, aliás, grande constrangimento. Não sei se esse relato ajudaria, pois estou no Rio agora e não tenho tido mais contato com ele há muito tempo. Bem, ele como bom mineiro de Valadares, tinha o sonho de morar nos EUA e um dia conseguiu o dinheiro e viajou para Miami, só que ao chegar no areroporto, foi "selecionado", revistado, interrogado e proibido de entrar no país. Teve que voltar de lá mesmo, sem permissão nem de olhar a rua do aeroporto de Miami, pois foi deportado imediatamente. Ele era um jovem mineiro, moreno claro, tipico latino... e com certeza isso contou muito.
E também, a prima da minha cunhada, brasileira, casada com um boliviano e com um filho, foram para Espanha tentar a vida, mas com a "crise" conheceram todo o tipo de dificuldades por lá e com certeza muita discriminação e vieram embora, chegaram agora no inicio de março... agora foram para a Bolivia tentar a vida lá na terra dele. (Lany Nascimento)
Se você também tem histórias sobre imigração para contar, escreva para: coevosfilmes@gmail.com e dê o seu depoimento.
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