quarta-feira, 26 de maio de 2010

Cinéfila Satisfeita

do Blog: Nem Froid Explica, por Hellomotta.

Até quando o jogo vale o que custa?

Você é um cara feliz. Metido a turrão. Trabalha no sonho de consumo de 50% da população mundial: É policial americano. Sua nacionalidade irlando-inglesa é motivo de inveja. Você mora no país dos sonhos, na cidade dos sonhos e tem até o emprego dos sonhos. Não, não é um policial comum! É o chefe do departamente de imigração dos EUA! Aposentadoria a caminho. Tudo seria perfeito, exceto pelo fato da solidão que esconde. Bebe por algum motivo que todos desconhecem.

Um dia você decide brincar. Todos entram no jogo, não necessariamente por vontade. Schadenfreude. O prazer que se sente com a dor e a humilhação ao outro é indescritível. Você é o dono do jogo e isso faz bem ao ego. A vida de todos que estão na sala de vidro depende de uma decisão: pode ser questão de política ou, simplesmente, do seu bom humor. O jogo começa, você dá as cartas. O problema é: após a primeira rodada, nem tudo depende só de você.

Olhos Azuis é assim. Você aprende que quando você perde o controle da sua vida, muitas outras podem estar em jogo. Hipnotizante do 5º primeiro minuto até horas após o final.

Uau! Foi com esse suspiro que deixei o cinema. U-a-u!

Não conhecia o trabalho do José Joffily. Foi paixão a primeira vista.

Só pra constar: saí de casa pra ver "Viajo porque preciso, volto porque te amo!". Literalmente, a bonequinha aqui dormiu várias vezes durante o filme. Não recomendo!

Mas como eu sou a cinéfila sortuda, caí de paraquedas nessa pré-estreia, que não só salvou a noite, como deu uma super lição de moral pré-aniversário.

A quem interessar:
Olhos Azuis (Brasil, 2010)
Estreia: 28 de maio.
Duração: 111 min
Direção: José Joffily
Com: David Rasche, Frank Grillo, Erica Gimpel, Cristina Lago e Irandhir Santo.

É como eu sempre digo: em jogo de ganha-ganha, todo mundo sai perdendo!
Uau!
h'[m]

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente! Queremos saber a sua opinião.